sábado, 28 de maio de 2011

"A UTILIZAÇÃO DO VINHO NA BELEZA"

"Presente dos deuses"

      A ação do vinho na

   Conservação da beleza

 




As descobertas sobre os poderes benéficos proporcionados pela uva e pelo vinho não são recentes. Desde a Grécia antiga, o vinho é usado em tratamentos para o corpo e a alma. A ciência contemporânea ainda não chegou tão longe, mas para efeitos físicos, podemos dizer que os conhecimentos de nossos antepassados já foram testados e comprovados. A uva possui cerca de mil substâncias conhecidas e estudadas, algumas delas têm virtudes de embelezamento as quais trazem efeitos demartológicos e cosméticos.
Este quase milagre dos deuses funciona da seguinte forma: conforme os anos avançam, nossas células de tecidos e órgãos sofrem com a ação dos radicais livres. Quem combate estas substâncias são os antioxidantes, encontrados em boa quantidade nas vitaminas E, C e nos polifenóis. O nosso organismo também produz algumas enzimas que combatem os radicais livres - superoxidismutase, catalase e glutation peroxidase -, mas a sua produção é reprimida com o passar do tempo. Ou seja, com o avanço da idade, os radicais livres ficam mais fortes e o nosso organismo mais fraco para combatê-los.
Por isso é necessário estar atento às substâncias antioxidantes que têm efeitos antiidade. O papel da uva nesta batalha pela beleza é o fornecimento dos polifenóis, um daqueles antioxidantes poderosos. 60% desta substância vêm da semente da fruta, 33% da casca, o restante da polpa, pedicelo e madeira. Além disso, esses tais compostos combatem outro mal: o envelhecimento da pele. O colágeno e a elastina estão presentes em nosso organismo com a função de oferecer consistência e elasticidade para a cútis, respectivamente. Esses dois pequenos detalhes são fundamentais para criar a aparência desejada. Porém, o nosso traiçoeiro corpo produz as enzimas colagenase e elastase que destroem essas substâncias, deixando a pele atrófica e menos elástica. E aí novamente vêm os polifenóis para combater essas enzimas e garantir a manutenção da elasticidade e consistência da cútis e salvando nossa pele - literalmente.
Esses compostos promovem também a melhor microcirculação. Com esse processo, a pele fica melhor nutrida e hidratada, contribuindo mais uma vez para a boa aparência. O Dr. Jairo Monson de Souza Filho explica que estes efeitos ocorrem por via tópica, ou seja, direto na pele, porém, são potencializados se a pessoa também ingerir polifenóis. "Talvez esse efeito cosmético seja muito impressionante porque a pele é o órgão que está direto nos olhos, a gente vê os resultados diretos", comenta o médico.
A tecnologia tem trazido ainda melhores surpresas para quem quer tratamento intensivo com vinho. As indústrias cosméticas têm apresentado novos e sofisticados produtos à base de uva para uso na pele e nos cabelos.
FONTES:    www.uol.com.br


         Cosmetodinâmica do vinho

Mais de 80% do vinho é formado por água, um excelente veículo cosmético. De 10 a 20% é a quantidade média de etanol, glicerol e outros álcoois, que agem como anti-sépticos, evitando a contaminação microbiana. Aproximadamente 8% do vinho é composto de ácidos, como os ácidos tartárico, málico e cítrico que agem como microesfoliantes, deixando a pele macia e lisinha, um verdadeiro peeling químico ultra-suave.
O vinho contém cerca de 3.000 mg/l entre taninos, antocianinas e flavonas, substâncias fenólicas que fazem parte dos ativos antioxidantes importantes para evitar a formação de radicais livres sobre a epiderme. Sabe o que significa? O vinho evita o envelhecimento precoce da pele.
Além de tudo quase 15% do vinho é formado de açúcares, como a glicose e a frutose, que agem como hidratantes naturais, evitando o ressecamento da pele. As vitaminas C, B1, B2, B6, biotina, niacina, inositol e ácido pantotênico agem como balanceadores naturais, enquanto que os sais minerais sódio, potássio, cálcio, magnésio, ferro, manganês, cobre e zinco catalizam reações fundamentais para a saúde deste invólucro fundamental do nosso corpo.


Máscara de vinho para o rosto
Que tal uma máscara de vinho antiageing? Anote a receita.
½xícara (chá) de vinho tinto de boa procedência
1 sachet de gelatina sem sabor
½ xícara (chá) de água fria
Misture a gelatina na água e leve ao fogo brando, mexendo constantemente para dissolver, porém não deixe ferver. Retire do fogo, esfrie e adicione o vinho, mexendo até homogeneizar completamente. Leve a geladeira por 15 minutos ou até começar a espessar e então aplique sobre a pele do rosto limpa e seca, permanecendo em repouso por 20-30 minutos.

Remova com água fria, seque bem e evite a radiação solar





  "MODERADAMENTE BEBIDO, O VINHO É MEDICAMENTO QUE REJUVENESCE OS VELHOS, CURA OS ENFERMOS E ESNALTECE OS POBRES"
                                                PLATÃO (427 aC - 347 aC)


                " O VINHO E O ENVELHECIMENTO"



O envelhecimento da célula, dos tecidos e do organismo como um todo, é uma ação dos radicais livres. Radicais livres são substâncias que possuemum elétron livre na última camada. Por isso são muito instáveis, reativas. Para se estabilizar elas podem ganhar um elétron (reação de redução) ou perder um elétron (reação de oxidação). Algumas ações dos radicais livres na natureza são: a ferrugem (oxidação!) dos metais, o ranço das gorduras e o endurecimento das tintas. Os seus efeitos sobre o organismo são, de uma maneira geral, nocivos. Eles estão relacionados há cerca de 60 condições clínicas, entre elas a catarata, a aterosclerose, o câncer e o ENVELHECIMENTO.

O próprio organismo gera radicais livres, como nas inflamações, na isquemia (diminuição ou falta de sangue em parte do organismo), no estresse (sobrecarga) físico e/ou emocional. Mas o organismo também pode obtê-los de fontes externas, como na radiação ultravioleta (do sol) e outras radiações ionizantes (raios X, radioterapia), poluição e cigarro.
 Este é o maior gerador dessas substâncias: em 1 tragada de cigarro se absorve cerca de 1017 radicais livres. Em outras palavras: estresse, sol e cigarros são importantes agentes do envelhecimento.

Os responsáveis pelo combate a ação nociva dessas substâncias no organismo são os varredores de radicais livres ou antioxidantes. Existem algumas substâncias que são excelentes antioxidantes, como a Vitamina E, a Vitamina C e os Polifenóis. O próprio organismo produz algumas enzimas que têm esse efeito, como a superoxidismutase, catalase e a glutation peroxidase. A produção dessas proteínas (enzimas são um tipo de proteínas!) diminui com a idade. Isso quer dizer que quanto mais velha uma pessoa fica, mais ela está exposta aos processos orgânicos do envelhecimento.

A vitamina E é uma referência em Medicina como antioxidante. Pois o Resveratrol, um dos cerca de 200 Polifenóis já identificados no vinho e o mais estudado, tem uma ação varredora de radicais livres 10.000 vezes superior ao Tocoferol (Vitamina E). Por essa impressionante ação antioxidante é fácil de entender o efeito protetor que o vinho desempenha sobre todos os processos naturais de envelhecimento.

É necessário salientar que para usufruir esses importantes benefícios do vinho deve-se bebê-lo moderada, regularmente e junto às refeições.

Muitas pesquisas médicas, cientificamente bem conduzidas, comprovam os esperados benefícios da ingesta moderada e regular de vinho junto às refeições, na proteção do envelhecimento. Algumas delas valem comentários.

É verdade que quem bebe vinho regular e moderadamente junto às refeições morre mais tarde. Estudos do Dr. Dougnac em 1933, e o Dr. Martine Baspeyras em 1986, documentam um aumento de 25% e 45% na expectativa de vida em regiões vitivinícolas. No mundo todo, a maioria das “ilhas” de longevidade, são regiões onde se têm o hábito de beber vinho regularmente.

Vários estudos demonstram que as pessoas idosas que bebem vinho moderada e regularmente durante as refeições têm melhor qualidade de vida. Essas pessoas têm uma melhor comunicação e um maior nível de atenção e compreensão. Elas têm ainda menos agitação e um índice de incontinências menor.

Cientistas da Universidade de Milão, Itália, descobriram que o Resveratrol ativa a enzima mapquinase, que regenera os neurônios – as células cerebrais.
O Professor Jean-Marc Orgogozo, da Universidade de Bordaux, França, em 1997 apresentou um estudo que mostra que as pessoas que bebem 250 a 500 ml de vinho por dia, nas refeições, têm 75% menos chance de desenvolver a Doença de Alzheimer.

Um dos efeitos mais espantosos do vinho sobre o envelhecimento é na pele. Ele é tão impressionante talvez porque a pele está exposta e nela se pode observar diretamente esses resultados. O colágeno e a elastina são substâncias que dão consistência e elasticidade à pele. A colagenase e a elastase são enzimas que destroem o colágeno e a elastina, respectivamente, fazendo com que a pele fique atrófica e menos elástica. Pois os polifenóis do vinho bloqueiam a ação da colagenase e da elastase. Além disso, eles melhoram a microcirculação e a hidratação da pele. Esses efeitos ocorrem por via tópica (direto na pele) e são potencializados (aumentam em muitas vezes) se também ingerir polifenóis – e a maneira mais agradável é, sem dúvida, bebendo vinho moderadamente.

Pesquisas desenvolvidas pelo National Institute for Lengevity, do Japão, mostraram que as pessoas que bebem vinho moderadamente têm um Q.I. mais elevado dos que as que bebem outras bebidas alcoólicas ou que não bebem. O mesmo estudo mostrou também que quem bebe mais que 540 ml de vinho por dia têm um Q.I. menor dos que os abstêmios. Como se vê, beber vinho moderadamente é um ato de inteligência que preserva a inteligência.

Outro trabalho na mesma linha de estudo é o do Professor Erik L. Mortensen, da Universidade de Compenhague, Dinamarca, publicado no ano passado nos Archives of Internal Medicine. Neste artigo ele compara as pessoas que tomam vinho com as que tomam cerveja e que estavam entre 29 e 34 anos de idade. O que ele observou foi que quem toma vinho têm menos distúrbios emocionais, é socialmente mais integrado e têm um Q.I. mais elevado, em média 18 pontos.

Em resumo e em verdade: Quem bebe vinho moderada e regularmente nas refeições vive mais e com melhor qualidade de vida. É o que a ciência nos mostra...

Dr. Jairo Monson de Souza Filho          e-mail: jairo@monson.med.br





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